Wagner Saraiva Ferreira Lemgruber Boechat[1]
Mariane Silva Paródia[3]
Talvez um dos
maiores desafios para as cidades hodiernas seja enfrentar a questão dos
‘assentamentos clandestinos de baixa renda’, nome eufemístico para o fenômeno
mundialmente conhecido das favelas.
O estudo de tais
localidades é fundamental, pois “os
guetos e as favelas se desenvolvem em tal grau de isolamento que podem se
constituir numa unidade de contradição, desenvolvendo um modo de vida bastante
independente”[4].
Quando, ao longo da História, um grupo humano não consegue lugar dentro
do modelo socioeconômico dominante – que configura o território urbano de
acordo com suas aspirações e suas necessidades – ele é alijado da estrutura da
cidade e, não encontrando correspondência entre suas possibilidades
existenciais e o instrumento oferecido pelo padrão urbano vigente, trata de
criar sua própria ‘cidade’, amoldando-a a sua forma de existir e sobreviver.
Porém esta nova cidade não se apresenta como uma réplica empobrecida da área
urbana formal; qualquer que tenha sido a época ou o modelo socioeconômico que
provocou sua expulsão da malha oficial, ela irá reproduzir na sua escala, não a
cidade de onde saiu, mas a forma exata dos primeiros assentamentos humanos,
remontando ao neolítico superior, quando os indivíduos e as famílias que
configuravam os clãs começaram a agrupar-se entorno dos primeiros modos de
produção sedentários. [...] [e]sta sobrevivência está baseada, socialmente falando, não numa
estrutura de modo de produção e leis objetivas que regulamentam as relações
entre as pessoas e entre elas e o meio, mas em uma teia de sobrevivência
imediata e relações que visam mais ou menos os mesmo resultado.[5]
O breve trecho de
Luis Kehl é extremamente esclarecedor, pois demonstra algumas das principais
características das favelas: sua presença histórica, sua abrangência
geográfica, sua espontaneidade primal, e os grandes desafios vividos pela
população dessas áreas.
O início das
favelas, assemelháveis ao que se tem hoje em dia, pode ser remontado a mais de
duzentos anos atrás, data na qual apareceram as primeiras aglomerações
proletárias na Inglaterra, fruto da novíssima revolução industrial[6].
Especificamente no
caso brasileiro, pode-se considerar que as favelas originalmente surgiram do
reassentamento das populações cariocas que viviam em cortiços.[7]
Nesse momento
histórico, a favela não era considerada um centro de problemas sociais; pelo
contrário, podia ser visto como paliativo para esses. Assim é a representação
feita pelo comandante do 7º Batalhão de Infantaria (do Rio de janeiro), que em
1898 escreve a Prefeitura Carioca tentando evitar a derrubada de casebres no
morro Santo Antônio :
Tenho a informar-vos que efetivamente existem alguns casebres de
madeira construídos por praças deste batalhão que declaram ter para isso obtido
licença do falecido Coronel Antonio Moreira César e outros antecessores. Esses
casebres, porém, conquanto desprovidos de esgoto conservam-se em tal estado de
asseio que me parece não causar perigo à saúde pública nem à vida de seus
moradores. Atento ao grande número de praças casados neste batalhão e a
deficiência de casas nas proximidades deste quartel em condições de serem por elas habitadas,
pois que todas são de elevado preço e ainda à convivência ao serviço e à
disciplina, me parece, podem ser tolerados os ditos casebres e nesse sentido
peço a vossa intervenção, certo de que além de poupado grande sacrifício
pecuniário às praças que os ocupam, evitareis prejuízos à saúde dos mesmos que
se verão obrigados a procurar estalagens, onde este comando não pode intervir
no asseio que deve observar.[8]
Percebe-se, pois
que em seu embrião a favela era tida como meio menos salubre de vida frente aos
fétidos cortiços da época.
Tal tolerância
inclusive reflete-se na própria lei, que em 1900, através do decreto nº 762 ataca os cortiços, mas permite a
existência de ‘barracões toscos’ desde que erigidos nos morros que não tivessem
outro tipo de habitação.[9]
Entretanto logo
tal visão desapareceu. Em 1909, o jornal Correio da Manhã destacava a nova
visão das favelas:
A favela (...) é a aldeia do mal. Enfim, e por isso, por lhe parecer
que essa gente não tem deveres nem direitos em face da lei, a polícia não
cogita de vigilância sobre ela (...) É lugar onde reside a maior parte dos
valentes da nossa terra, é que, exatamente por isso – por ser o esconderijo da
gente disposta à matar, por qualquer motivo, ou, até mesmo, mesmo sem motivo
algum -, não tem o menor respeito ao Código Penal ou à Polícia, que também,
honra lhe seja feita, não vai lá, senão nos grandes dias do endemoninhado vilarejo.[10]
Alguns anos mais
tarde, em 1914 surge o primeiro projeto legislativo de dignificação das
favelas, através do qual Leite Ribeiro propunha projeto para levar água potável
ao Morro de Santo Antônio.
O ritmo de
crescimento das favelas brasileiras (e no mundo) transcorre palatino até que
por volta dos anos 1960 surgem a maioria das superfavelas atuais,[11]
sendo que parte do grande inchaço de tais comunidades atualmente pode ser
atribuído à política de descampesinação imposta pelos planos do Fundo Monetário
Internacional nas décadas de 1980 e 1990.[12]
De fato o modelo
econômico atual parece ser responsável pelo aparecimento, crescimento e
manutenção de tais espaços.[13]
Especificadamente
na América Latina, os planos do FMI foram implantados por governos ditatoriais,
o que desestabilizou a economia rural, igualmente desestabilizando o meio
ambiente urbano. [14]
Tal fato somente veio a ser corroborado com a crescente globalização econômica.
O resultado final [...] na América Latina, foi uma “semiproletarização”
rural: a criação de uma classe enorme de semicamponeses e trabalhadores
agrícolas miseráveis sem a segurança existencial da subsistência.[15]
Fugindo dessas condições, as populações [se dirigiram] para as cidades
que se tornam “depósitos de lixo de um excedente de população que trabalha nos
setores informais de comércio e serviços, sem especialização, desprotegidos e
com baixos salários”[16].
Atualmente há
quase um terço da população mundial vivendo nesse tipo de localidade, sendo que
em países como Chade e Etiópia, 99,4% da população urbana mora em favelas.[17]
Muitas vezes a população das favelas é deliberadamente – e às vezes
maciçamente – subcalculada. No final dos anos 1990, por exemplo, Bangcoc tinha
uma taxa de pobreza “oficial” de apenas 5%, mas as pesquisas encontraram, quase
um quarto da população (1,16 milhão) morando em favelas e acampamentos de
ocupação.[18]
Situação essa
que faz com que as grandes cidades atuais apresentem a incoerência de serem o
grande ícone do capitalismo mundial, estendendo sua influência em forma de rede
por grandes áreas, e por outro lado geram cinturões e bolsões de exclusão e
pobreza, fazendo com que os bairros centrais sofram contínua valorização em
detrimento às periferias que cada vez mais se depauperam.[19]
No que pesem os
dados acima transcritos, estima-se que o crescimento das favelas continuará
pungente nos próximos anos e que em 2020 o total de pessoas vivendo em tais
lugares chegará ao patamar de 45 a 50% dos citadinos.[20]
Além da questão
quantitativa, as favelas ainda apresentam a problemática espacial.
No processo de
apropriação do espaço urbano surgem embates decorrentes da valorização
capitalista da terra[21]. Nesse sentido pode-se perceber no processo
de ocupação espacial duas forças distintas: a primeira distribui a ocupação partindo
de uma lógica funcional, na qual os modos de produção e suas respectivas
necessidades alocam a ocupação de cada módulo urbano; a segunda se relaciona à
capacidade econômica e social dos vários agentes[22]. Assim o zoneamento tende a gerar espaços
ocupáveis para as classes mais abastadas da sociedade, ignorando e excluindo as
de baixa renda [23]
que passam a ocupar os vácuos da cidade; são morros, beiras de rios e lagos e
terrenos abandonados, os lugares onde prosperam as favelas.
Em São Paulo a
maioria das favelas se encontram à beira de córregos e nas imediações de
barragens como a Billings e Guarapiranga ao sul e em morros da serra da
Cantareira ao norte[24],
expondo sua população a enxurradas e deslizamentos.
Quanto ao
assunto Cláudia Fugita escreve:
[Á]reas que não prometem valorização
imediata porque não possibilitam valorização ficam relegadas a segundo plano
por parte de investidores. Geralmente, porções de terra que apresentam maior
fragilidade sob o ponto de vista biogeofísico, tal como áreas de mata ciliar às
margens de rios, áreas de banhado, encostas e topos de morros, acabam sendo
ocupadas de variadas formas e por várias camadas sociais, não só as mais
carentes. Como essas localizações apresentam restrição quanto ao uso e
ocupação, em muitos casos fixada por lei, não são alvo de especulação direta.
Por esse mesmo motivo, incide sobre elas grande pressão por ocupação, e como
não estão sob a vigilância de um proprietário privado, essa ocupação seja por
populações carentes ou mais abastadas também acaba sendo facilitada por
intermédio de “grileiros”, loteadores que procedem trâmites legais em instância
municipal ou pelo próprio incentivo e interesse de grupos ligados ao ramo
imobiliário. [25]
Ainda quanto ao
assunto, Edésio Fernandes tenta explicar a razão de tal exclusão:
Complexo e
multidimensional, esse processo de segregação socioespacial deve-se a uma
combinação histórica de diversos fatores como as dinâmicas formais e informais
do mercado de terras; centralização político-institucional; autoritarismo
político-social; burocratização político-administrativa; e corrupção endêmica.
De especial importância também tem sido a sobrevivência da estrutura fundiária
concentrada e privatista do país; a natureza elitista da incipiente tradição de
planejamento urbano; a renovação das práticas seculares de clientelismo
político, etc.[26]
De fato as atuais
políticas públicas relativas a sem tetos
aparecem como exemplo da tentativa de exclusão do diferente, uma vez que sob a
alegação de ‘limpeza’ urbana, expulsam os desabrigados dos locais nos quais
simplesmente poderiam viver, para recônditos longe dos olhares públicos[27].
Faz-se de tais pessoas verdadeiros fantasmas invisíveis à sociedade que tenta
aparentar perfeição.
A questão ainda é
ampliada pelo fato de que se tendia a encarar o problema das favelas como a
consequência de maus governos, entretanto, embora tardiamente, a nova visão
aponta para o fato de que se trata de uma consequência do modelo econômico do
neoliberalismo e dos programas de ajuste do FMI, impostos aos países mais
pobres.[28]
Como resultado: de acordo com dados
recentes de diversas fontes, 26 milhões dos brasileiros que vivem em áreas
urbanas não têm água em casa; 14 milhões não são atendidos por sistema de
coleta de lixo; 83 milhões não estão conectados a sistema de saneamento; e 70%
do esgoto coletado não é tratado, mas jogado em estado bruto na natureza. Mais
de 50 milhões de brasileiros têm andado da casa para o trabalho, por não
poderem arcar com os custos do deslocamento por transporte coletivo; um
percentual crescente de pessoas têm dormido na rua, mesmo tendo casas, para não
terem que arcar seja com os custos do transporte, seja com o longo tempo de
deslocamento até o trabalho e o risco de demissão no caso de atraso. O déficit
habitacional em áreas urbanas foi recentemente estimado em 7.2 milhões de
unidades no país, sendo que o número de imóveis vazios nessas áreas foi
calculado em cerca de 5 milhões de unidades. Em suma, o país está enfrentando
uma profunda, e crescente, crise urbana. [29]
O meio ambiente
urbano das favelas ainda difere do ambiente citadino padrão por seu modo de
produção que se baseia na grande informalização nos setores produtivos e de
comércio, o que em longo prazo se demonstra como um meio de revitalização das
más condições de vida das populações de baixa renda.[30]
Esse modo de
produção gera baixos salários e grande instabilidade no emprego para os
assalariados, expondo até mesmo as pessoas que possuem seus próprios negócios a
uma condição de difícil subsistência na qual os poucos lucros adquiridos na
comercialização de seus produtos são (quase) inteiramente transferidos para os
gastos de subsistência; situação essa agravada pela indisponibilidade de
crédito e demais ajudas governamentais. [31]
Portanto, a
recente triagem capitalista da humanidade já aconteceu. Além disso o
crescimento global de um vasto proletariado informal é uma evolução estrutural
totalmente original, não prevista pelo marxismo clássico nem pelos gurus da
modernização. Na verdade a favela desafia a teoria social e percebe a novidade
de um verdadeiro resíduo global sem o poder econômico estratégico da mão de
obra socializada, mas maciçamente concentrado num mundo de barracos entorno dos
enclaves fortificados dos ricos urbanos.[32]
Esse meio, diferenciado do restante da
cidade apresenta desafios próprios com os quais se deve aprender a lidar
rapidamente, já que cada vez mais a favela deixa de ser a exceção no ambiente
urbano e passa a ser sua realidade majoritária.
O primeiro desafio que se impõe, principalmente
para gestores externos aos limites das favelas, é a aparente uniformização do
agrupamento. Tende-se a considerar a favela como uma única massa, sendo que
estudos revelam que em uma mesma favela, assim como existem bairros e zonas em
uma cidade, também ocorrem subdivisões, de modo que seus habitantes tendem a
não interagir com o todo, mas sim com uma pequena parcela da comunidade, sua
vizinhança[33]. Essas divisões geram características únicas
em cada setor, as quais carecem de reconhecimento pelos governos oficiais.
De
modo semelhante, ao se observar todas as localidades de uma cidade, percebe-se
que nem todas as pessoas pobres vivem nas favelas e que mesmo dentro das
favelas não há uma uniformização da pobreza.[34]
Entretanto,
se por um lado existe diversidade, por outro
[a] precariedade
das condições de vida nas favelas associada à degradação ambiental assumem
proporções alarmantes. Situadas geralmente em lugares insalubres ou impróprios
para habitação, as favelas carecem, em sua grande maioria, de áreas onde a
estética pode trazer momentos de contemplação e lazer aos seus habitantes. Como
não dispõem de áreas de potencialidades estéticas, pois as que existiam
geralmente foram extintas ou servem de reserva para possíveis investimentos de
especulação imobiliária, uma das formas de conseguir amenizar os problemas
existenciais é o consumo elevado de bebidas alcoólicas, verificado na intensa
proliferação de bares, bailes com tendências musicais da chamada
“contracultura” e proliferação de trafego de drogas. Outra forma de escapar
desse confinamento compulsório é a participação em grupos religiosos de
diversos segmentos, que muitas vezes realizam um trabalho de reabilitação
social não desenvolvido pelos poderes públicos.
A generalização das favelas favorece a uma
maior possibilidade de proliferação de condições adversas ao bem estar da
comunidade. Problemas relacionados à proliferação de doenças somados às
precárias condições sanitárias e acúmulo de lixo transformam essas áreas em
verdadeiros vetores de epidemias. Muitas vezes os reduzidos espaços que
serviriam para resguardar a estética ambiental original da localidade servem
como lugar de descarte dos resíduos, anulando o pouco espaço disponível para se
desfrutar de momentos de lazer, principalmente pelas pessoas de menor faixa
etária.[35]
Esses traços,
infelizmente marcantes em todas as favelas, chegam a situações alarmantes nas
quais as condições sanitárias e habitacionais, principalmente em países
africanos, são tão precárias que representam em si mesmas uma ameaça à vida[36].
O excesso de
população, falta ordenamento urbano e a precariedade no acesso à água, luz e
esgoto caracterizam o ambiente das favelas[37]
são desafios ainda pouco enfrentados pelos governos e que somente vêm a agravar
a necessidade de um olhar mais atento a essa parcela peculiar do ambiente
urbano.
Por fim deve-se
ressaltar que a questão ainda se torna mais complexa, pois a instalação de
equipamentos urbanos indispensáveis para a sadia qualidade de vida da
população, efetivando os direitos sociais inerentes a cada indivíduo, passa
pelos entraves inerentes ao modo de organização e de posse da terra nas
favelas.
O modelo
urbanista de organização, baseado no controle estatal centralizado e na
propriedade privada não se adequa à realidade da favela, a qual carece de
centralização de lideranças (“[n]ão
existe um coletivo organizador: tudo passa de pessoa a pessoa”[38].)
e a propriedade privada não alcança o domínio sobre a terra, de modo que “[a]s terras ocupadas não pertencem a nenhum
dos ocupantes, todos possuem um direito mais ou menos virtual, sobre o quinhão
que passam a ocupar”[39].
Atualmente, a
tendência ainda é tentar reintegrar essas áreas como as regiões que, por algum
motivo, não são ‘cidade’. Fala-se em urbanização das favelas, como elas não
fosse cidade.
É verdade que
você não se pode pensar esses espaços como uma cidade normal, mas também não é
possível o oposto. As favelas são, em muitos aspectos, diferentes da cidade do
plano capitalista, mas do ponto de vista do número de pessoas ela é de fato a
cidade deste século, ou pelo menos um de seus tipos.
É verdade que
pelas dificuldades que este modelo impõe à sua administração, segurança e saúde
dos seus residentes, o Estado (e a sociedade) tem que pensar mais sobre as
favelas e ainda deve agir imediatamente. Entretanto, não é possível que se faça
qualquer plano ou ação sem que se compreenda corretamente o fenômeno da
favelização.
Bibliografía:
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urbanística e estatuto da cidade. São Paulo: Baraúna, 2012.
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Editora da Universidade de São Paulo, 2008.
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Filho, José Renato da. A Apropriação da Estética
Ambiental na Cidade do Recife: Uma Análise das Comunidades de Exclusão social.
Dissertação (Mestrando em Desenvolvimento e Meio Ambiente) - Universidade
Federal de Pernambuco, Recife, 2009.
[1] Abogado,
consultor ambiental, profesor de universitario. E-mail: estudosdedireitoaplicado@gmail.com
[2] Auditora Fiscal da Receta Estadual
(MG - Brasil) e profesora de universitaria. E-mail: estudosdedireitoaplicado@gmail.com
[4] ROCHA, Altemar, Amaral. Sociedade
e natureza: a produção do espaço urbano em bacias hidrográficas. Vitória da
Conquista – BA: Edições UESB, 2011, p. 32.
[5] KEHL, Luis. Breve história
das favelas. São Paulo: Claridade, 2010, p. 86 e 87.
[6] KEHL, Luis. Breve história
das favelas. São Paulo: Claridade, 2010.
[7] Op. Cit.
[8] Op. Cit., p. 37.
[9] Op. Cit
[10] Op. Cit.
[11] Op. Cit., p. 39.
[12] DAVIS, Mike. Planeta
favelas. Disponível em http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=planeta+favelas&source=web&cd=15&cad=rja&ved=0CGsQFjAO&url=http%3A%2F%2Fnewleftreview.org%2Farticle%2Fdownload_pdf%3Flanguage%3Dpt%26id%3D2496&ei=ztafUOnUGIjm8QTvl4CAAg&usg=AFQjCNHyEeg58ZVjdRZeaXxA4f2HG5BKLA. Acessado em
01.11.12 as 10:00h.
[13] CF. SANTOS, Milton. O espaço
dividido: os dois circuitos da economia urbana dos países subdesenvolvidos.
Tradução Myrna T. Rego Viana. 2 ed.1 Reimpressão. São Paulo: Editora da
Universidade de São Paulo, 2008.
[14] DAVIS, Mike. Planeta favelas.
Disponível em http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=planeta+favelas&source=web&cd=15&cad=rja&ved=0CGsQFjAO&url=http%3A%2F%2Fnewleftreview.org%2Farticle%2Fdownload_pdf%3Flanguage%3Dpt%26id%3D2496&ei=ztafUOnUGIjm8QTvl4CAAg&usg=AFQjCNHyEeg58ZVjdRZeaXxA4f2HG5BKLA. Acessado em 01.11.12 as 10:00h.
[15] Op. Cit., p. 208.
[16] Op. Cit., pg. 208 e 209.
[17] KEHL, Luis. Breve história
das favelas. São Paulo: Claridade, 2010.
[18] DAVIS, Mike. Planeta favelas.
Disponível em http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=planeta+favelas&source=web&cd=15&cad=rja&ved=0CGsQFjAO&url=http%3A%2F%2Fnewleftreview.org%2Farticle%2Fdownload_pdf%3Flanguage%3Dpt%26id%3D2496&ei=ztafUOnUGIjm8QTvl4CAAg&usg=AFQjCNHyEeg58ZVjdRZeaXxA4f2HG5BKLA. Acessado em 01.11.12 as 10:00h, pg. 199.
[19] BAUMAN, Zygmunt. Confiança e
medo na cidade. Rio de Janeiro: Zahar, 2009.
[20] DAVIS, Mike. Planeta favelas.
Disponível em http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=planeta+favelas&source=web&cd=15&cad=rja&ved=0CGsQFjAO&url=http%3A%2F%2Fnewleftreview.org%2Farticle%2Fdownload_pdf%3Flanguage%3Dpt%26id%3D2496&ei=ztafUOnUGIjm8QTvl4CAAg&usg=AFQjCNHyEeg58ZVjdRZeaXxA4f2HG5BKLA. Acessado em 01.11.12 as 10:00h.
[21] AMORIM, Victor Aguiar Jardin. Direito
urbanístico: legislação urbanística e estatuto da cidade. São Paulo:
Baraúna, 2012.
[22] Op. Cit.
[23] Op. Cit..
[24] KEHL, Luis. Breve história
das favelas. São Paulo: Claridade, 2010.
[25] FUGITA, Claudia. Dilema
urbano-ambiental na formação do território brasileiro: desafios ao
planejamento urbano no Brasil. Tese (Doutoranda em Arquitetura e Urbanismo) -
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, São Paulo,
2008, pg. 55.
[26] FERNANDES, Edésio. A nova ordem jurídico-urbanística no Brasil. In
FERNANDES, Edésio; ALFONSIN, Betânia. Direito
urbanístico: estudos brasileiros e internacionais. Belo Horizonte: Del Rey,
2006, p. 3 – 23. Material da 2ª aula da disciplina Direito Urbanístico e Meio
Ambiental, ministrada no Curso de Pós-graduação lato sensu televirtual em
Direito Ambiental e Urbanístico – Anhanguera-UNIDERP|REDE LFG, pg.3
[27] BAUMAN, Zygmunt. Confiança e
medo na cidade. Rio de Janeiro: Zahar, 2009.
[28] DAVIS, Mike. Planeta favelas.
Disponível em http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=planeta+favelas&source=web&cd=15&cad=rja&ved=0CGsQFjAO&url=http%3A%2F%2Fnewleftreview.org%2Farticle%2Fdownload_pdf%3Flanguage%3Dpt%26id%3D2496&ei=ztafUOnUGIjm8QTvl4CAAg&usg=AFQjCNHyEeg58ZVjdRZeaXxA4f2HG5BKLA. Acessado em 01.11.12 as 10:00h.
[29] FERNANDES, Edésio. A nova ordem jurídico-urbanística no Brasil. In
FERNANDES, Edésio; ALFONSIN, Betânia. Direito
urbanístico: estudos brasileiros e internacionais. Belo Horizonte: Del Rey,
2006, p. 3 – 23. Material da 2ª aula da disciplina Direito Urbanístico e Meio
Ambiental, ministrada no Curso de Pós-graduação lato sensu televirtual em
Direito Ambiental e Urbanístico – Anhanguera-UNIDERP|REDE LFG, pg.5.
[30] Cf. DAVIS, Mike. Planeta
favelas. Disponível em http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=planeta+favelas&source=web&cd=15&cad=rja&ved=0CGsQFjAO&url=http%3A%2F%2Fnewleftreview.org%2Farticle%2Fdownload_pdf%3Flanguage%3Dpt%26id%3D2496&ei=ztafUOnUGIjm8QTvl4CAAg&usg=AFQjCNHyEeg58ZVjdRZeaXxA4f2HG5BKLA. Acessado em 01.11.12 as 10:00h.
[31] Cf. SANTOS, Milton. O espaço dividido: os dois circuitos da
economia urbana dos países subdesenvolvidos. Tradução Myrna T. Rego Viana. 2
ed.1 Reimpressão. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2008.
[32] DAVIS, Mike. Planeta favelas.
Disponível em http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=planeta+favelas&source=web&cd=15&cad=rja&ved=0CGsQFjAO&url=http%3A%2F%2Fnewleftreview.org%2Farticle%2Fdownload_pdf%3Flanguage%3Dpt%26id%3D2496&ei=ztafUOnUGIjm8QTvl4CAAg&usg=AFQjCNHyEeg58ZVjdRZeaXxA4f2HG5BKLA. Acessado em 01.11.12 as 10:00h, p. 212.
[33] KEHL, Luis. Breve história
das favelas. São Paulo: Claridade, 2010.
[34] Silva Filho, José
Renato da. A Apropriação da Estética Ambiental na Cidade do Recife: Uma Análise
das Comunidades de Exclusão social. Dissertação (Mestrando em Desenvolvimento e
Meio Ambiente) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2009, pg.41.
[35] Op. Cit., p. 38.
[36] DAVIS, Mike. Planeta favelas. Disponível em http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=planeta+favelas&source=web&cd=15&cad=rja&ved=0CGsQFjAO&url=http%3A%2F%2Fnewleftreview.org%2Farticle%2Fdownload_pdf%3Flanguage%3Dpt%26id%3D2496&ei=ztafUOnUGIjm8QTvl4CAAg&usg=AFQjCNHyEeg58ZVjdRZeaXxA4f2HG5BKLA. Acessado em 01.11.12 as 10:00h.
[37] KEHL, Luis. Breve história
das favelas. São Paulo: Claridade, 2010.
[38] Op. Cit., p. 91.
[39] Op. Cit. p. 90.
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